Naquele dia de manhã

O sol já estava alto no céu, invadindo meu quarto com seus lindos raios pelas frestas da janela. Com esse convite, levantei preguiçosamente da cama e abri as janelas, deixando essa energia me levar. Descalça, coloco minhas músicas favoritas para tocar.
Não pense e não sinta. Ande sem rumo, para descobrir o sentido da vida. Deixe o relógio marcar as horas, mas não deixe de viver. Cansada de seguir ordens e tutoriais sobre como se comportar como um ser humano, deixei os nós para os filósofos desatarem. A cada momento, homens e mulheres correm, choram e seguem em frente. E a loucura da vida não cessa, nem por um instante.
De repente, senti vontade de correr para o jardim e colocar meus pés na terra úmida e sentir a energia poderosa da natureza percorrer pelos meus nervos e acalmar minha cabeça tresloucada e cheia de ideias.
Nada poderia tirar a magia dessa sensação maravilhosa que é viver. Complicamos tanto a nossa vida que pouco conseguimos lidar com ela, e nesse esforço o tempo passa e o que era realmente importante já se foi...

Abro novamente os olhos. Foi assim que terminou o meu segundo nascimento. O nascimento para a minha liberdade.

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