Idas e vindas de meu delírio

Ainda tenho tempo de sobra. Para refletir, amar e odiar, deixar de ser um marionete e me transformar em um pássaro. Cansei de tudo no senso comum, de fingir "ser" através do "ter". Vou sair pelas ruas à deriva, como um navio que se afasta do cais. Deixarei de ser piegas, acreditar demais no que devemos ter mais cuidado. Acreditarei na efemeridade dos momentos, da vida. Não vou deixar nós desatados, feridas abertas. Passível de erros, vou tropeçar e dizer coisas indevidas, preciso aprender a cair para levantar, para ressurgir das cinzas como uma fênix.
Vou me jogar no infinito... e deixar a maré me levar.



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